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quinta-feira, 19 de março de 2009
Marcadores: cover, dedilhado, prodígio, sungha jung, violãoImpressionada, chocada, abismada, desacreditada. Enfim, de queixo caído. É exatamente como fiquei ao assistir os vídeos do menino-prodígio Sungha Jung (foto) no YouTube. Com apenas 12 anos e natural da Coréia do Sul, o novo fenômeno da internet aparece tocando diversos sucessos dos Beatles, Eric Clapton, Seal, Ray Charles (!!!), Extreme e até trilhas sonoras instrumentais de clássicos do cinema. As gravações foram postadas durante, mais ou menos, os dois últimos anos e, hoje, já somam mais de 100 diferentes músicas.
Apelidado de “Prodígio do Violão Dedilhado”, como diz em seu perfil no MySpace, Sungha se baseia em arranjos de outras pessoas – mais velhas que ele -, e mistura a parte cantada com a instrumental quando toca. “Andei observando meu pai tocando violão por algum tempo até finalmente decidir mergulhar nisso por mim mesmo, há uns dois anos”, afirma o pequeno no texto publicado no site de relacionamentos. “Atualmente, tenho aulas semanais de violão clássico e ensino a mim mesmo o estilo dedilhado”.Ele conta ainda que aprendeu a tocar todas as músicas de ouvido, sem usar tablaturas, e que hoje, utiliza cifras originais apenas quando são disponibilizadas a ele por cortesia dos próprios autores. Sungha, inclusive, caiu nos encantos do violonista Thomas Leeb que chegou a escrever uma dedicatória no violão do garotinho.
Todo o trabalho e treino do sul-coreano – que chega a tocar mais de 3 horas por dia quando não está no período de aulas – lhe renderam recentemente duas composições próprias, chamadas “Missing You” e “Voyages with Ulli” (Ulli Bögershausen, também especialista no dedilhado, é a maior inspiração de Sungha). Outra novidade do jovem é o arranjo feito de uma de suas músicas favoritas, “Fields of Gold”, do roqueiro Sting.
Aconselho a todos os leitores uma visita ao canal de Sungha Jung no YouTube para conferir todos os trabalhos desse pequeno gigante da música. Mas sintam um gostinho de seu talento no vídeo de "No Woman No Cry", do Bob Marley, logo abaixo.